Tratamento brasileiro contra câncer registra remissão em 80% dos pacientes
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O Sr. Paulo Peregrino já retornou para casa! A excelente notícia foi contada na reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo.
O paciente recebeu o tratamento experimental com a terapia com células CAR-T no combate ao câncer, desenvolvida no Hemocentro de Ribeirão Preto/CTC-USP e realizada em parceria com a USP e o Instituto Butantan.
No segundo semestre, mais de 80 pacientes devem ser tratados com as células CAR-T para o estudo clínico, após autorização da Anvisa. O método tem como alvo dois tipos de cânceres: leucemia linfóide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.
A matéria completa também está disponível no Portal G1.
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O Brasil tem diante de si uma oportunidade única de introduzir o tratamento no SUS no curto prazo e com significativa economia
Opinião Estadão Editorial da edição de 24/01
Opções terapêuticas para pacientes com leucemias agudas e linfomas de células B em estágios avançados não raro eram limitadas, com chances de sucesso variáveis, mas em geral não muito animadoras. Esse cenário um tanto desapontador tem sido modificado com a chegada do tratamento com células CAR-T. Essa terapia, que faz uso do próprio sistema imunológico do paciente, tem apresentado resultados promissores, levando à remissão e, mesmo, à cura. Trata-se de uma abordagem revolucionária, uma esperança renovada para os pacientes. Mas há um desafio considerável no caminho: o custo.
Em média, por paciente, esse tratamento custa aproximadamente R$ 2 milhões. Essa realidade torna o tratamento menos acessível tanto no sistema de saúde público quanto no privado. O tratamento é um processo dos mais complexos: exige a modificação genética e o cultivo industrial das células CAR-T, e para isso são necessários laboratórios especializados e ambientes classificados. Células CAR- T são células do sistema imunológico aperfeiçoadas no laboratório e são extremamente eficiente na destruição dos tumores.
E não se trata de um tratamento caro apenas no Brasil: ele impõe custos altamente restritivos na maioria dos países. O Brasil, no entanto, tem diante de si uma oportunidade única de introduzi-lo no Sistema Único de Saúde (SUS) no curto prazo e com significativa economia. Uma versão nacional dessa tecnologia foi desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Centro de Terapia Celular (Cepid- Fapesp-CNPq-USP) de Ribeirão Preto. Em 2019 foi realizado o primeiro tratamento bem-sucedido num paciente com linfoma. Desde então, mais 13 pessoas com leucemias e linfomas de células B foram tratadas, também com resultados extremamente positivos – uma delas, inclusive, ganhou recentemente amplo espaço na mídia, repercutindo em todo o País.
Em 2021, o grupo de pesquisa e o Instituto Butantan estabeleceram parceria que resultou na instalação de duas unidades de produção, capazes de entregar inicialmente 300 tratamentos por ano. Uma dessas unidades é o Núcleo de Terapia Avançada (Nutera-SP) que fica no câmpus da Universidade de São Paulo na capital paulista; a outra (Nutera-RP) fica no Hemocentro de Ribeirão Preto. Com a aprovação do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a capacidade poderá ser ampliada para até 600 tratamentos por ano.
Esse objetivo, no entanto, demanda investimento. As fases 1 e 2 de um estudo clínico com cerca de 100 pacientes com linfoma e leucemia terá um custo aproximado de R$ 100 milhões. Mas isso levará a uma economia de cerca de R$ 140 milhões, se comparado com o custo do mesmo tratamento se for realizado em entidades privadas. O estudo clínico será realizado nos três hospitais de clínicas vinculados à USP e à Unicamp, em Ribeirão Preto, São Paulo e Campinas. A Anvisa deve aprovar o protocolo da pesquisa ainda no início deste segundo semestre e, uma vez aprovado, terá início imediato. O projeto foi apresentado recentemente ao Ministério da Saúde e a outros órgãos de fomento, em busca de apoio e financiamento.
Promover essa tecnologia essencial em nosso país poderá gerar benefícios que vão muito além dos ligados imediatamente à saúde dos pacientes. Não só o sistema de saúde brasileiro terá muito a ganhar, como uma nova indústria pode ganhar força e ajudar a impulsionar a economia do País. A indústria de terapias avançadas tem potencial de mercado estimado em R$ 5 bilhões no curto prazo. O Brasil tem a chance de se tornar uma liderança mundial neste campo.
Oferecer tratamento com células CAR-T no SUS é nada menos que uma opção revolucionária no combate ao câncer. O Brasil pode, assim, num futuro bem próximo, se equiparar aos países mais desenvolvidos do mundo em termos de tratamento de câncer.
Dimas Tadeu Covas, Professor titular de Hematologia da Universidade de São Paulo, É coordenador do Centro de Terapia Celular CEPID-FAPESP-USP e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer (INCTC-CNPq-FAPESP).
O desafio de implantar o tratamento do câncer com células CAR-T no Brasil Read More »
A busca por recursos para implantar o mais avançado tratamento de combate ao câncer é diária para o professor Dimas Tadeu Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular e do Instituto Nacional de Células-tronco e Terapia Celular no Câncer.
Nesta terça, 04/07, a reunião foi, em Brasília, com o vice-presidente da República Geraldo Alckmin e o deputado federal Baleia Rossi. Na pauta, investimento para o desenvolvimento da maior revolução no tratamento do câncer.
“Essa terapia, que faz uso do próprio sistema imunológico do paciente, tem apresentado resultados promissores, levando à remissão e, mesmo, à cura. Trata-se de uma abordagem revolucionária, uma esperança renovada para os pacientes. Mas há um desafio considerável no caminho: o custo”, afirma o coordenador.
Em artigo publicado no jornal o Estado de São Paulo, ele escreveu: “Esse objetivo (pesquisa), no entanto, demanda investimento. As fases 1 e 2 de um estudo clínico com cerca de 100 pacientes com linfoma e leucemia terão um custo aproximado de R$ 100 milhões. Mas isso levará a uma economia de cerca de R$ 140 milhões, se comparado com o custo do mesmo tratamento se for realizado em entidades privadas”
Segundo ele, “o estudo clínico será realizado nos três hospitais de clínicas vinculados à USP e à Unicamp, em Ribeirão Preto, São Paulo e Campinas. A Anvisa deve aprovar o protocolo da pesquisa ainda no início deste segundo semestre e, uma vez aprovado, terá início imediato”.
Para o professor Dimas Covas “promover essa tecnologia essencial em nosso país poderá gerar benefícios que vão muito além dos ligados imediatamente à saúde dos pacientes. Não só o sistema de saúde brasileiro terá muito a ganhar, como uma nova indústria pode ganhar força e ajudar a impulsionar a economia do País. A indústria de terapias avançadas tem potencial de mercado estimado em R$ 5 bilhões no curto prazo. O Brasil tem a chance de se tornar uma liderança mundial neste campo”, explica.
O projeto foi apresentado recentemente ao Ministério da Saúde e a outros órgãos de fomento, em busca de apoio e financiamento.
Reportagem: Julia Moióli | Agência FAPESP
Os pesquisadores do Hemocentro de Ribeirão Preto detectaram um vírus pouco conhecido, o gemykibivirus-2 humano (HuGkV-2), em amostras de sangue de doadores de três regiões brasileiras (Amazônica, Centro-Oeste e Sul).
Embora não haja evidências de que se trate de uma ameaça transfusional, a descoberta confirma a importância do uso de metagenômica na área da hemoterapia. O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Transfusion and Apheresis Science.
O sequenciamento de última geração e análise do metagenoma viral são técnicas de alto desempenho que podem ajudar a investigar potenciais ameaças e, portanto, se tornar ferramentas úteis e viáveis no Brasil, que ainda não conta com estudos aprofundados sobre o tema.
Clique aqui para acessar o artigo “Molecular identification of the emerging Human Gemykibivirus-2 (HuGkV-2) among Brazilian blood donors”.
Hemocentro RP detecta vírus emergente em bancos de sangue brasileiros Read More »
O podcast do G1 “O Assunto”, da jornalista Natuza Nery, trouxe o tema “Câncer – a terapia revolucionária que cura”, na edição de hoje (26/06). Durante o programa, o Prof. Dr. Dimas Covas, diretor-científico do Hemocentro de Ribeirão Preto e coordenador do CTC-USP, explicou o que é a terapia com células CAR-T e como ela combate o câncer.
O pesquisador destacou que o tratamento conseguiu em 20 dias destruir completamente os tumores em pacientes com leucemia linfóide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.
O Hemocentro RP foi escolhido pela Anvisa para ser o responsável pelo projeto-piloto para o desenvolvimento de produtos de terapia avançada, voltados as leucemias e linfomas, no SUS. No segundo semestre, mais de 75 pacientes devem ser tratados com as células CAR-T para o estudo clínico. Atualmente, o tratamento só existe na rede privada, ao custo de ao menos R$ 2 milhões por pessoa.
Ouça o podcast no player abaixo!
Terapia com células CAR-T é destaque no podcast “O Assunto” Read More »
O Hemocentro de Ribeirão Preto foi escolhido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser responsável pelo projeto-piloto para o desenvolvimento de produtos de terapia avançada, voltados ao tratamento de pacientes portadores de leucemias e linfomas, com o uso de células CAR-T.
O estudo de fase 1/2, com início previsto para o 2º semestre de 2023, incluirá 75 pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B.
Para saber também como vai funcionar o estudo clínico conduzido pelo Hemocentro RP, veja abaixo o vídeo:
Informações sobre o tratamento contra o câncer com a terapia celular CAR-T Read More »
O portal G1 da Rede Globo traz uma reportagem sobre a terapia com células CAR-T no combate ao câncer, desenvolvida no Hemocentro de Ribeirao Preto/CTC-USP e realizada em parceria com a Universidade de São Paulo e o Instituto Butantan. A matéria conta a trajetória de Paulo Peregrino, um dos 14 pacientes que foram tratados com a terapia. Todos tiveram remissão de ao menos 60% dos tumores. A recuperação foi no Sistema Único de Saúde (SUS).
No segundo semestre, 75 pacientes devem ser tratados com as células CAR-T para o estudo clínico, após autorização da Anvisa. Atualmente, o tratamento só existe na rede privada brasileira, ao custo de ao menos R$ 2 milhões por pessoa.
O método tem como alvo dois tipos de cânceres: leucemia linfoblástica B e linfoma não Hodgkin de células B.
Pedido de informações devem ser feitos pelo email: terapia@hemocentro.fmrp.usp.br
Clique aqui e confira a reportagem completa.
O Hemocentro de Ribeirão Preto é finalista do “2º Prêmio EURO Inovação na Saúde” e precisa do seu voto, profissional de medicina. Nossa pesquisa no combate ao câncer com células CAR-T já tratou 13 pacientes com Linfoma e Leucemia (LLA) refratários, os resultados são muito superiores aos tratamentos convencionais.
A nossa ideia é desenvolver um produto nacional e disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS). Esse prêmio ajudaria a continuidade da pesquisa, o estudo clínico, aquisição de insumos e nosso objetivo de incorporar o tratamento ao SUS, beneficiando ainda mais brasileiros. Nosso projeto é o 621, ou pode pesquisar pelo nome Diego Villa Cle. O projeto chama-se “Linfócitos T com receptor de antígeno quimérico (CAR-T) para o tratamento de Linfomas e Leucemias”.
🎥 Assista ao vídeo com mais informações sobre a pesquisa.
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📌 Acesse o site para votar! https://premioeuro.com/
Atenção profissionais de medicina! Nos ajudem nesta importante missão! Read More »
O Prof. Dr. Dimas Covas, diretor-científico do Hemocentro de Ribeirão Preto e coordenador do Centro de Terapia Celular (CTC-USP), participou do programa “Mentoria Ribeirão” do Grupo Thathi de Comunicação, no dia 15 de maio. O tema em debate foi o desenvolvimento na cidade de um polo de tecnologia voltado para a área da saúde.
O Hemocentro RP atua em várias linhas de pesquisa, além da assistência, ensino e inovação. Em especial as que envolvem o estudo de células-tronco e suas aplicações no tratamento de doenças. O resultado deste empenho e dedicação são terapias mais eficientes, usando tecnologia de ponta, em benefício do cidadão.
Clique aqui para assistir o programa completo.
Dr. Dimas Covas aborda polo de tecnologia na saúde em Ribeirão Preto Read More »